Tromboprofilaxia somente durante hospitalização em artroplastia de joelho e quadril 'fast-track', um estudo de coorte prospectivo

As diretrizes internacionais recomendam profilaxia de trombose depois de atroplastia total de quadril (ATQ) e de joelho (ATJ) por até 35 dias. No entanto, estudos prévios frequentemente apresentam tempos de permanência hospitalar de 8-12 dias (duração de permanência; DP) e não consideram mobilização precoce, que pode reduzir a incidência de eventos tromboembólicos venosos (ETV).

O objetivo desse estudo, publicado no British Journal of Medicine, foi investigar a incidência de qualquer evento tromboembólico (ETE) sintomático com apenas profilaxia intra-hospitalar, se a DP fosse menor ou igual a 5 dias depois da ATQ e da ATJ, na modalidade fast-track.
Foi realizado um estudo de coorte, prospectivo, multicêntrico, em ATQ e ATJ fast-track, de fevereiro de 2010 a dezembro de 2011, com seguimento de 90 dias, por meio da consulta ao Registro de Nacional de Pacientes Dinamarquês e aos arquivos dos pacientes. Foram incluídos 4.924 pacientes, com idades igual ou maior do que 18 anos, não selecionados, submetidos a ATQ e ATJ, sem uso pré-operatório de terapia anticoagulante “potente” (antagonistas da vitamina K).

DP menor de 5 dias e tromboprofilaxia apenas durante a internação ocorreram em 4.659 procedimentos (94,6% do total). A DP média e a duração média da profilaxia foi de 2 dias, com 0,84% (IC 95%, 0,62% a 1,15%) de ETE e 0,41% (0,26% a 0,64%) de ETV, durante o seguimento de 90 dias. ETV consistiu de cinco embolismos pulmonares (0,11% [0,05% a 0,25%]) e 14 tromboses venosas profundas (0,30% [0,18% a 0,50%]). Houve quatro (0,09% [0,04% a 0,23%]) mortes relacionadas à cirurgia, das quais 1 (0,02% [0,00% a 0,12%]) foi devida a embolismo pulmonar, e 6 (0,13% [0,06% a 0,28%]) mortes de causa desconhecida após a alta.

Os pesquisadores concluíram que a baixa incidência de ETE e ETV sugere que a profilaxia apenas intra-hospitalar é segura em pacientes submetidos às ATQ e ATJ, do tipo fast-track, com DP de no máximo 5 dias. As diretrizes de tromboprofilaxia podem precisar de reconsiderações no contexto da cirurgia eletiva fast-track.

Autores: Jørgensen CC; Jacobsen MK; Soeballe K; Hansen TB; Husted H; Kjærsgaard-Andersen P; Hansen LT; Laursen MB; Kehlet H.

Fonte:



Dia Mundial da Conscientização sobre a Trombose

Neste dia 13 de outubro, é comemorado do Dia Mundial da Conscientização sobre a Trombose. Segundo uma pesquisa realizada por institutos brasileiros aliados ao instituto internacional Bayer HealthCare, esta doença é responsável por matar uma pessoa a cada 37 segundos e os brasileiros desconhecem seus sintomas e riscos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa prevenível de morte em todo o mundo, responsável por levar a óbito mais de 17 milhões de pessoas por ano. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia contabiliza aproximadamente 300 mil óbitos anuais causados por essas enfermidades em território nacional.
Entre os problemas cardiovasculares que mais matam estão o ataque cardíaco, o acidente vascular cerebral (AVC) e o tromboembolismo venoso (TEV). No mundo ocidental, estima-se 840 mil óbitos por ano, o que equivale a uma morte por tromboembolismo venoso (TEV) a cada 37 segundos.
Mesmo com os altos índices de mortalidade, grande parte da população desconhece a ameaça oferecida por essas doenças. Segundo pesquisa inédita realizada pela Bayer HealthCare em 20 países e em cinco continentes, foi constatado que apenas 4% dos brasileiros entrevistados consideram os coágulos sanguíneos como a maior ameaça à vida.
Enquanto isso, para mais da metade da população nacional (53%), os acidentes de trânsito, seguidos pela AIDS (18%), são os fatores mais alarmantes. A falta de conhecimento sobre o tema fica evidente quando 51% dos brasileiros afirmam não estarem cientes do risco fatal de uma trombose não tratada.
Para celebrar o Dia Mundial da Conscientização sobre a Trombose, comemorado pela primeira vez no dia 13 de outubro, a Bayer e cinco sociedades médicas - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACB), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Latino Americana de Hemostasia e Trombose (CLATH), Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) - uniram-se a esta iniciativa da International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) com o objetivo de aumentar o grau de conhecimento da população sobre os riscos da trombose.
"Acredito que um esforço global combinado é capaz de gerar conscientização na população e, assim, promover mudanças efetivas na redução do número de casos não diagnosticados e na implantação de processos preventivos para melhorar a saúde dos pacientes de trombose no mundo inteiro”, afirma Dr. João Carlos Guerra, hematologista e vice-presidente do Grupo Cooperativo Latino Americano de Hemostasia e Trombose (CLAHT).
Além disso, o médico revela quais são primeiros indícios da doença: “a informação sobre os primeiros sintomas pode reduzir os casos e a evolução da doença. Inchaços, dores, calor e rigidez da panturrilha já denunciam um primeiro quadro da enfermidade”.
“Fatores como a hereditariedade, obesidade, sedentarismo, idade e vida estressante colaboram fortemente para aumentar os riscos de formação de um coágulo nas veias profundas, principalmente das pernas. A obstrução de veias, causada pela formação de um coágulo, é chamada de trombose venosa profunda (TVP). A complicação mais grave da trombose venosa profunda é o tromboembolismo venoso (TEV) e, ainda mais perigoso, é a embolia pulmonar, que ocorre quando o trombo se desprende do vaso sanguíneo e se aloja no pulmão, bloqueando o fluxo sanguíneo. Muitas vezes, este problema é fatal”, alerta Dr. Pedro Kolmos, angiologista e cirurgião vascular, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
“O tratamento mais comum é feito com os fármacos anticoagulantes, que detêm tanto a formação de trombos nos vasos sanguíneos como o crescimento dos já existentes, mas não podem dissolver os já formados”, esclarece o presidente da SBACV.  
Quando o assunto é o tromboembolismo venoso, mais da metade dos brasileiros (65%) já ouviu falar de Embolia Pulmonar (EP), no entanto, apenas 17% conhece a Trombose Venosa Profunda (TVP). Sobre os fatores de risco, 63% consideram o tabagismo a principal causa, seguido de excesso de peso (55%) e sedentarismo (52%).
Anderson Varejão, atleta da seleção brasileira de basquete e da NBA, principal liga de basquete profissional dos EUA, foi um acometido por uma embolia pulmonar diagnosticada dias após uma cirurgia na perna. “Foi um susto muito grande, nem mesmo um atleta está livre de problemas de saúde, por isso, é preciso estar atento. Fui alertado por médicos sobre a gravidade da doença, inclusive, do risco de morte. Por sorte, o coágulo encontrado no meu pulmão foi descoberto rapidamente, o que impossibilitou a evolução do quadro para um estágio mais crítico”, revela o atleta.
Varejão afirma que “a prevenção e acompanhamento médico constante são fundamentais para o sucesso do tratamento. Por isso, iniciativas como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Trombose são tão importantes, para que a população conheça mais sobre os riscos da trombose, muitas vezes silenciosa e fatal, e possam fazer a prevenção de maneira adequada".
Por que dia 13 de Outubro?/ A data foi escolhida para marcar o aniversário de Rudolf Virchow, médico alemão que, pela primeira vez, criou o termo "trombose" e foi autor de muitos trabalhos que promoveram a compreensão da doença.
Este dia promete elevar a conscientização sobre todas as formas de trombose, no entanto, o foco principal desse ano será o tromboembolismo venoso (TEV) – a causa prevenível de óbito hospitalar mais comum. O TEV, que inclui duas doenças – trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) – mata mais pessoas anualmente na União Europeia do que a AIDS, câncer de mama, câncer de próstata e acidentes automobilísticos juntos, segundo dados do International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH), idealizadora dessa campanha.
Autor: Diário SP Online

Diabetes, câncer e obesidade aumentam risco de trombose

Diabetes, câncer e obesidade aumentam risco de trombose


Viagens longas [especialmente as aéreas], idade avançada, histórico familiar, varizes, uso de anticoncepcionais, gravidez, diabetes, câncer, obesidade e tabagismo são apenas alguns dos fatores de risco para o aparecimento da trombose. Nesta segunda-feira (13), primeiro ano de comemoração do Dia Mundial da Trombose, especialistas chamam a atenção para o tratamento e a prevenção da doença.
Durante o II Encontro Latinoamericano de Manejo das Doenças Tromboembólicas, que aconteceu no fim de setembro no Panamá, a oncologista Sylvia Haas, professora de Medicina da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, explica que a trombose venosa pode afetar qualquer parte do corpo.
— Embora atinja com mais frequência as pernas e coxas, o coágulo pode se desprender, percorrer a corrente sanguínea instalando-se nos pulmões, o que causa embolia pulmonar, levando o indivíduo à insuficiência respiratória e até a morte.
A trombose é uma doença caracterizada pelo surgimento de um coágulo de sangue (trombo) em um vaso do sistema venoso profundo que obstrui parcial ou totalmente o local e impede a circulação sanguínea. Segundo a médica, a trombose venosa profunda é a causa mais comum de morte em hospitais, já que “o indivíduo é obrigado a ficar numa mesma posição por muito tempo, ocasionando a diminuição da velocidade da circulação”.
Entre os sintomas da doença, Sylvia cita inchaço unilateral da panturrilha, formação de caroço, dor e sensibilidade, sensação de aquecimento da área e vermelhidão. Já os sintomas da embolia são mais nítidos e o atendimento deve ser feito imediatamente.
— Entre eles estão dor no peito, falta de ar, tosse repentina, com possibilidade de expectorar sangue, sudorese e tontura.
Para evitar consequências graves e redução da qualidade de vida, o tratamento da trombose deve ser feito com o uso de anticoagulantes via endovenosa ou oral, dependendo do caso. Entre as principais classes de medicamentos disponíveis no Brasil estão a heparina, enoxaparina, warfarina e rivaroxabana.
Segundo Sylvia, os anticoagulantes orais também são amplamente utilizados como forma de prevenção primária da doença, já que inibem a formação de coágulos.
A médica alerta que uma boa forma de evitar a trombose é praticar exercício físico regularmente, ficar distante do cigarro, manter o peso corporal e, no caso da presença de doenças crônicas, estar sempre com o controle em dia.
— Além disso, quem passa muito tempo sentado deve fazer pausas ao longo do dia para esticar as pernas e, em viagens longas, é importante movimentar os pés para cima e para baixo para estimular o retorno venoso, além de caminhar no corredor do avião.
Atenção com o coração
A trombose arterial costuma ser mais grave do que a venosa, pois impede a chegada do oxigênio para outras partes do corpo. Quando o coágulo ocorre nas artérias que transportam o sangue para o cérebro, provoca um AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame, explica o cardiologista Ricardo Iglesias, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, na Argentina.
— O derrame é a segunda causa de morte mais comum no mundo, responsável por 5 milhões de mortes por ano.
Segundo o médico, o AVC é uma das doenças que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas, já que dependendo da região cerebral atingida e da extensão das lesões, pode paralisar os movimentos de parte do corpo e deixar o paciente em estado de dependência.
— Por isso, quanto mais rápido for o tratamento, menos chances o paciente tem de ficar com sequelas.
O infarto é outra doença comum que ocorre em decorrência da formação de um coágulo que interrompe, de forma súbita, o fluxo de sangue no interior da artéria coronária, explica o cardiologista.
— A causa mais comum da trombose das artérias é a aterosclerose, degeneração do envelhecimento acelerado pela obesidade, hipertensão, diabetes, colesterol alto e cigarro.
Iglesias avisa que as mortes decorrentes do coração são causadas “40% pelo estilo de vida e 30% pela genética”.
— Dessa forma, mudar os hábitos de vida é fundamental para a prevenção das doenças cardiovasculares, que são as que mais matam no mundo. Além disso, é preciso tirar o medo do médico e do paciente de usar anticoagulante.
Autora: Fabiana Grillo, do R7
Fonte: http://noticias.r7.com/saude

Dia Mundial de Trombose!

 

Dia Mundial da Trombose, 13 de outubro, lembra o perigo de uma doença que mata 1 milhão de pessoas por ano


Em todo o mundo, milhões de vidas são perdidas e bilhões de dólares gastos para tratar e cuidar dos indivíduos acometidos pela trombose. E ainda é expressiva a desinformação sobre a doença, por incrível que pareça, até entre os profissionais de saúde.Segunda-feira é celebrado o Dia Mundial da Trombose, que pretende conscientizar o público principalmente sobre a trombose venosa profunda (TVP), que acomete as veias dos membros inferiores e é causa da embolia pulmonar, potencialmente fatal se não diagnosticada em tempo. A data foi definida pela Sociedade Internacional de Hemostasia e Trombose e é a primeira vez que se promove o evento no mundo, que prevê várias ações informativas e educativas.

“A incidência da TVP é de um caso para cada mil pessoas e a frequência de embolia pulmonar de 60 a 70 casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com estudos científicos, a TVP é responsável pela morte de 1 milhão de pessoas todos os anos, sendo cerca de 300 mil nos Estados Unidos e 544 mil na Europa. Estes dados podem ser ainda maiores nos casos dos pacientes idosos submetidos à cirurgia ortopédica de grande porte, como de quadril e joelho, não submetidos à prevenção adequada. Nestes casos, a trombose chega a atingir de 40% a 60% dos pacientes, ou seja, metade dos pacientes pode desenvolver TVP e 1% pode ter embolia pulmonar”, alerta o presidente da regional mineira da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Francesco Evangelista Botelho.


A trombose é a presença de coágulos nos vasos (artérias ou veias) e o tromboembolismo uma das três principais causas de morte no mundo, depois do infarto do miocárdio e do acidente vascular encefálico (derrame). Bruno Naves, diretor de publicações da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) salienta que existem três fatores principais da TVP: estase venosa, que é a diminuição do fluxo venoso, lesão da parede da veia, normalmente devido a traumas, e alterações da coagulação do sangue. “As tromboses acontecem em sua grande maioria nos membros inferiores. Dependendo do tamanho da veia acometida, a circulação venosa do membro acometido fica obstruída, causando tanto maior desconforto quanto maior for a veia. Este trombo dentro da veia pode aumentar e migrar para cima em direção ao pulmão, levando a um quadro de embolia pulmonar, que se não tratado, pode ser fatal. Além disso, depois da trombose, a parede da veia acometida fica lesada causando um mal funcionamento desta veia e, após um período de até dois anos pode levar ao aparecimento de varizes, edema crônico, úlceras venosas, eczema varicoso e pigmentação de cor ocre na perna.

Botelho esclarece que a embolia é consequência da TVP e ocorre, principalmente, quando a trombose acomete os grandes vasos dos membros inferiores. Já a trombofilia, é uma condição genética ou adquirida, que determina alterações na composição que favorecem a formação de coágulos. É uma causa importante de trombose arterial e venosa. Botelho detalha que a detecção precoce, a administração de medicamentos e a realização de procedimentos cirúrgicos apresentam bons resultados na prevenção da embolia pulmonar e na preservação da integridade funcional do membro acometido.

Sim, diagnosticada e tratada com rapidez (o tratamento é de no mínimo três meses), a TVP pode ter cura, mas se demorar pode evoluir para várias complicações, esclarece a hematologista e professora do departamento de clínica médica do departamento de Medicina da UFMG, Suely Meireles Rezende (leia mais sobre ela na retranca). Um dos problemas reside neste diagnóstico, que tem que ser muito específico, e nem sempre é de fácil acesso, ressalta. Para diagnosticar a embolia pulmonar, o exame mais recomendado é a angiotomografia computadorizada do pulmão. No caso da trombose profunda (os sintomas são inchação da batata da perna, endurecimento e esquentamento do local), é necessário um exame chamado dímero D e o duplex scan (ultrassom capaz de visualizar a trombose na veia).

Se há problemas na detecção e diagnóstico, o tratamento hoje é facilitado por medicamentos via oral, com substâncias recentemente aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Bruno Naves, diretor de publicações da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) cita a rivaroxabana, que facilita muito o tratamento da trombose (há ainda a apixabana e dabigatrana). “Na grande maioria dos casos podemos fazer o tratamento domiciliar, com controles de sangue menos frequentes e com dieta livre, diferente dos tratamentos anteriores, que ainda hoje utilizamos, mas que necessitam de medicação injetável e depois de acompanhamento com exames de sangue muito frequentes, restrições alimentares muito limitantes e interações medicamentosas importantes. Enfim, um grande avanço neste tratamento.”

Autores:
Augusto Pio - Estado de MinasMaryna Lacerda - Enviada Especial - CB
Fonte: http://sites.uai.com.br/saudeplena/

@todoscontratev


Somos todos contra TEV!

Comitê de prevenção de TEV visita o centro cirúrgico para capacitação de profissionais de enfermagem e médicos. Se o importante é não ficar parado, ações contínuas educativas são fundamentais para alcançarmos nossos objetivos!

Nossa meta é:

- Avaliar o risco
- Prescrever anticoagulantes na dose certa e hora certa, para paciente certo
- Associar medidas não farmacológicas para prevenção
- Fornecer orientações para pós-alta

Quando prevenimos episódios de trombose, somos todos vencedores!

Pelo mundo, somos #todoscontratev


Dia 13 de outubro - Dia Mundial da Trombose


O Hospital Meridional através do seu Comitê de Prevenção de TEV mantém campanhas com os pacientes internados, familiares e corpo clínico para que juntos possamos formar uma só força.


Participe e curta nas redes sociais!

Twitter: @todoscontratev
Facebook: /todoscontratev
 


Tenho risco de trombose?

Tenho risco?

a formação de um coágulo de sangue na perna e/ou nos pulmões pode acontecer a qualquer um em qualquer idade. Algumas pessoas podem até nem ter quaisquer sinais ou sintomas. Portanto é importante que todos saibam os fatores de risco, sinais e SABER que certos eventos ou situações podem provocar ou desencadear a formação de uma trombose!


Existem três principais gatilhos para a formação dos coágulos de sangue:


Estar no hospital por um tempo prolongado é a causa de mais de dois terços de todos os casos de coágulos de sangue na perna. É se torna a principal causa de morte hospitalar evitável.
Cirurgia, especialmente de quadril,  no joelho e cirurgia para o câncer colocam um paciente em maior risco.
Não se mover por longos períodos de tempo - por exemplo, ter que ficar em repouso no leito ou viagens prolongadas sem se levantar e caminhar ao redor - também aumentam o risco.
Para as mulheres, há também um risco elevado de desenvolver um coágulo de sangue potencialmente mortal na perna ou pulmões, se você:


  • Usa medicação à base de estrogênio, como anticoncepcionais orais e terapia de reposição hormonal 
  • Está grávida ou recentemente deu à luz
Também é importante saber que há também outros fatores de risco que você não pode controlar, tais como:
  • A idade avançada - Um idoso de 80 anos tem cinco a seis vezes mais risco do que um adulto de 40 anos.
  • História familiar - Se alguém em sua família teve um coágulo de sangue, você também poderia estar mais em risco; o risco torna-se ainda maior se você também está em uma das situações como estar internado no hospital, passando por cirurgia ou ter que estar em repouso.
Além disso, a obesidade é um fator de risco. Há duas a três vezes maior risco de TEV entre as pessoas que são obesas (com IMC> 30) em comparação com pessoas não obesas. Dada a epidemia mundial de obesidade, este é um importante fator de risco e que é muitas vezes evitável. Se você possue fatores de risco, converse com seu médico e outros profissionais de saúde. O importante é não ficar parado! Juntos, somos #todoscontratev.

Video e texto em inglês sobre o Dia Mundial da Trombose



World Thrombosis Day Awareness Video

Know the Signs and Symptoms of Thrombosis: World Thrombosis Day For the General Public

What would you do if I told you millions of people all over the world are dying from a mostly preventable  condition?

Would you be willing to help protect yourself? Your loved ones? And your friends?

I’m talking about thrombosis – the medical term for blood clots.

Blood clots are the underlying cause of the world’s top three cardiovascular killers – heart attack, stroke and venous thromboembolism.

Hello, I’m Dr. Gary Raskob.

I’m here on behalf of organizations and individuals all across the world who want to raise awareness
about this important public health issue.

To that end, October 13, 2014, marks the inaugural World Thrombosis Day.

Led by the International Society on Thrombosis and Haemostasis, with oversight by renowned medical and public health experts, World Thrombosis Day is an educational initiative with the ultimate goal of reducing the significant disease burden caused by blood clots. But it is people like you who will help us achieve that goal.

You’ve already taken the first important step by watching this video. Over the next few minutes, I hope you’ll learn more about blood clots, their risk factors and warning signs.

Then, I hope you will take ACTION to protect yourself, your loved ones, friends and colleagues.

So exactly what is Thrombosis?
It’s the medical word that refers to a blood clot that forms in an artery or a vein. It can happen to anyone at any age. Many of us are aware that blood clots in the brain may cause stroke. Most also know that blood clots in and around the heart may result in heart attack.

But there is less awareness of venous thromboembolism and that is why it is the primary focus of this first  World Thrombosis Day awareness campaign.

When a blood clot forms in a deep vein, usually in the legs, it’s called deep vein thrombosis, or DVT.  When the clot breaks off and travels from the leg up to the lungs, it is called pulmonary embolism, or PE. Pulmonary embolism is a life-threatening emergency that requires immediate medical attention.
Together these two types of dangerous blood clots are known as venous thromboembolism or VTE.

In Europe alone, more than twice as many people die from VTE than die from breast cancer, prostate
cancer, AIDS and motor vehicle crashes combined. 543,000 deaths a year in the European Union – that’s equivalent to losing every passenger on 86 jumbo jets each and every month.

The good news is that you can take steps to protect yourself and those around you.
It begins with knowing the warning signs.
Let’s start with clots in the leg veins, deep vein thrombosis or DVT.

You may feel pain or tenderness in the calf or thigh. Your leg may swell. It may feel warm and you may notice redness or discoloration.

Pulmonary embolism or PE happens when a blood clot breaks loose and travels to the lungs.
The warning symptoms of PE include: Shortness of breath, rapid breathing, chest pain that may be worse with a deep breath, rapid heart rate or light headedness and passing out.
While these symptoms can be common with other less serious medical problems, it is important to seek professional medical help immediately. The longer you wait, the greater the risk.
So if you notice symptoms that may point to a blood clot, see your doctor because prompt treatment can be the difference between life and death.

Unfortunately, the first manifestation of a VTE may be sudden death, and that is why prevention is the key to reducing deaths from these blood clots. There are factors that may increase your risk that you should know about. The three major risk factors for VTE include:

 One: Being admitted to the hospital. Hospitalization leads to two out of every three cases of blood
clots. And VTE is the leading cause of preventable hospital death.

 Two: Surgery, especially hip and knee surgery, and surgery for cancer, puts you at greater risk
for blood clots

 And not moving for long periods of time puts you at risk.

For example, having to stay in bed or long airplane or car trips without getting up and walking around. These are both examples of being immobile that can increase your risk.

Other risk factors include:

 Increasing age: The older we get the greater our risk for developing a blood clot.

 Family History: If someone in your family has had a blood clot, you may be at increased risk,
especially if you have an additional risk factor like undergoing surgery or hospitalization.

For women there are additional risk factors. These include using estrogen medications like oral
contraceptives or post-menopausal estrogen therapy AND pregnancy or recently having given birth.

Now that you know some of the warning signs and risk factors, I urge you to take ACTION to prevent blood clots.

Be proactive. Know your risk.

Then talk to your doctor or health care provider about whether you should receive some type of
prevention for blood clots– especially if you are admitted to the hospital or if you are having surgery.
And keep moving – If you will be immobile for four hours or more while traveling or even sitting at your desk, take time to get up, stretch your legs and walk around.

Finally, take ACTION to help spread the word about blood clot prevention.
Talk to your employer and other community organizations about hosting a World Thrombosis Day
Awareness event.

We’ve provided a great number of resources online – with ideas for events, a How To Awareness Kit, flyers, posters and more – even tips to encourage media coverage.

It’s all available free of charge to help you help us spread the word.

We hope you will be able to utilize these tools to implement your own ACTION PLAN – with your help, we can SAVE LIVES in your community and throughout the world.

To learn more, please visit the World Thrombosis Day website at www.WorldThrombosisDay.org.

Dia Mundial da Trombose - 13 de outubro


Somos todos contra TEV! 
Acesse o site do evento e obtenha mais material de divulgação!

Prevenção de TEV no pós-operatório: dose adequada, tempo adequado

Prevenção de TEV

Na rotina de prevenção de TEV do paciente cirúrgico, é necessária a manutenção de doses no pós-operatório.

Enquanto o paciente aguarda sua cirurgia internado deve ser classificado como paciente clínico, até que sua cirurgia se efetive!

- Pacientes com risco intermediário e alto devem receber doses de heparina profilática segundo o tipo de cirurgia:

Cirurgia ortopédica de grande porte             10 a 14 dias
Cirurgia Oncológica                                       4 semanas
Politrauma e TRM                                          Até a recuperação
Demais especialidades cirúrgicas                  7 a 10 dias

A prescrição do risco diariamente vai desencadear todos os cuidados pela equipe multiprofissional:

- Cuidados de enfermagem para paciente de riscos intermediário e alto
- Orientações pela farmácia quanto ao uso do anticoagulante
- Acompanhamento fisioterápico, incluindo o diário de caminhada (quantos metros o paciente caminha por dia)

O comitê de TEV do Hospital Meridional estimula seus profissionais através de campanhas e abordagens pessoais, incentivando a adesão ao protocolo institucional. Esse é o modelo TODOS CONTRA TEV! 

App PECTEV

PECTEV 
Programa de Educação Continuada em Tromboembolismo Venoso

Este software tutorial ajuda na avaliação de risco e prevenção do Tromboembolismo Venoso (TEV) em pacientes internados, com base nas diretrizes atualizadas do Conselho Federal de Medicina (CFM)







Como implementar uma diretriz de profilaxia para TEV


Resumo: O objetivo deste artigo é discutir as barreiras para a disseminação de diretrizes médicas e apresentar estratégias que facilitem a aplicação das recomendações na prática clínica. A literatura mostra que são necessários vários anos para que novas evidências científicas passem do papel para a prática do dia-a-dia, mesmo quando há um impacto evidente na mortalidade e na morbidade do paciente. Há alguns exemplos de que se passaram mais de 30 anos desde os primeiros relatos de uso de uma terapia efetiva até a sua utilização rotineira, como no caso do uso de fibrinolíticos no tratamento do infarto agudo do miocárdio. Entre as principais barreiras à implementação de novas recomendações incluem-se a falta de conhecimento da diretriz, a resistência natural a mudanças, a falta de confiança na eficácia, o receio de efeitos colaterais, a dificuldade de lembrar as recomendações, a inexistência de políticas institucionais efetivas e mesmo dificuldades econômicas.

Na tentativa de vencer estas barreiras, uma abordagem múltipla é sempre a melhor estratégia, e deve incluir a disseminação de algoritmos de fácil aplicabilidade, palestras estruturadas e materiais de educação continuada, alertas eletrônicos ou em papel, ferramentas para facilitar a avaliação e a prescrição, além de auditorias periódicas com retorno dos resultados para os médicos envolvidos. Na aplicação destes programas, é fundamental que as sociedades médicas envolvidas com a doença em questão atestem a importância do problema e confirmem o embasamento ético e científico do programa. A formação de comissões multidisciplinares dentro das instituições, com o envolvimento de profissionais que acreditem na causa e que apresentem uma atitude pró-ativa contínua são pontos cruciais para o sucesso do projeto. Neste texto, utilizou-se como exemplo a implantação de uma diretriz para profilaxia de tromboembolismo venoso, mas os conceitos aqui abordados poderão facilmente ser aplicados a qualquer outra diretriz, sendo portanto de grande utilidade para instituições e serviços que desejam melhorar a qualidade do atendimento prestado.

As mudanças na prática médica diária sugeridas por diretrizes podem demorar para ocorrer, entretanto, contando com uma participação mais abrangente dos líderes de opinião e com as várias ferramentas listadas aqui, com toda a certeza, têm maior probabilidade de atingir seus objetivos principais: a melhoria do atendimento e a segurança do paciente.


Programa Brasileiro de Segurança do Paciente está de cara nova!

O Programa Brasileiro de Segurança do Paciente é uma iniciativa destinada a criar uma mudança fundamental na cultura dos hospitais participantes. Usando uma abordagem que combina componentes de movimentos sociais e os aspectos de melhoria dos serviços. 

A visão de longo prazo do programa é criar a mentalidade de "não danos evitável".

O Programa centrou-se na implementação de intervenções clínicas criticas e com forte consistência em evidencias científicas e nas ações das lideranças  para a segurança.

A meta é “salvar vidas e evitar danos aos pacientes”, o Programa Brasileiro de Segurança do Paciente reproduz, no país, as conquistas já obtidas em outros programas internacionais, mas com um grande diferencial tornar-se a única plataforma de banco de dados nacional (Núcleo Epidemiológico Integrado) sobre informações estruturadas de qualidade e segurança do paciente.

O objetivo central do Programa, é promover uma rede de informações e comunicação entre os Hospitais Multiplicadores e Integrantes para troca de experiências, disseminação das melhores práticas, estruturação de protocolos baseados nas melhores práticas relacionados à qualidade e segurança do paciente e promover a capacitação das equipes multidisciplinares. Estas ações serão realizadas através de uma plataforma  webservice que facilitará a comunicação em todo o território nacional e internacional, criando um canal de comunicação aberto com todos os integrantes.

Vale a visita pelo site: Segurança do Paciente

O que é Trombose?

O que é Trombose?


Sinônimos: Trombose venosa profunda, coágulos sanguíneos nas pernas
A trombose venosa profunda é a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia localizada no interior de uma parte do corpo, geralmente nas pernas.

Causas

A trombose venosa profunda (TVP) afeta principalmente as veias grandes no segmento inferior das pernas e das coxas. O coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar inchaço e dor. Quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, é chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
AdamEsquematização de um coágulo sanguíneo
Os coágulos de sangue podem se formar quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Os fatores de risco incluem:
  • Após um cateter de marcapasso ter sido passado através da veia na virilha
  • Repouso absoluto
  • Hábito de fumar
  • Histórico familiar de coágulos sanguíneos
  • Fraturas na pélvis ou nas pernas
  • Parto nos últimos 6 meses
  • Insuficiência cardíaca
  • Obesidade
  • Cirurgia recente (especialmente cirurgia de quadril, joelho ou cirurgia pélvica feminina)
  • Glóbulos sanguíneos em excesso sendo produzidos pela medula óssea (policitemia vera), tornando o sangue mais denso e lento do que o normal
Você também tem mais probabilidade de desenvolver TVP se você tiver alguma das seguintes condições:
  • Sangue que tem mais propensão de coagular (hipercoagulabilidade)
  • Câncer
  • Tomar estrogênios ou pílulas anticoncepcionais. Este risco é ainda maior se você fumar.
As TVPs são mais comuns em adultos com mais de 60 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade.
Ficar sentado por períodos longos ao viajar pode aumentar o risco de TVPs. É mais provável quando um ou mais dos fatores de risco listados acima também estejam presentes.

Exames

Seu médico realizará um exame físico. O exame pode mostrar uma perna vermelha, inchada ou sensível.
AdamTrombose venosa profunda
Os seguintes testes podem ser feitos:
  • Exame de sangue de dímeroD
  • Exame de ultrassom Doppler das pernas
  • Pletismografia (medição do fluxo sanguíneo) das pernas
  • Raio X para mostrar as veias na área afetada (venografia)
Exames de sangue podem ser feitos para verificar se há mais chance de coagulação de sangue (hipercoagulabilidade). Esses testes incluem:
  • Resistência à proteína C ativada (verifica se há a mutação do fator V de Leiden)
  • Níveis de antitrombina III
  • Anticorpos antifosfolipídeos
  • Teste genético para procurar mutações que tornem você mais suscetível a desenvolver coágulos sanguíneos, como a mutação G20210A da protrombina
  • Anticoagulantes de lúpus ou
  • Níveis de proteína C e S
  • Triagem para coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Esta lista não abrange tudo.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/

Prevenção da trombose pede uso de anticoagulantes e meias de compressão

O problema é mais comum do que se pensa: a coagulação fora do normal, que provoca a trombose, pode surgir após cirurgias, no tratamento de tumores ou mesmo em resposta a longas viagens. Sintomas como inchaço, dores e vermelhidão nas pernas (85% dos casos manifestam-se nos membros inferiores) denunciam que é preciso buscar ajuda médica imediatamente. Por isso é importante saber se você tem predisposição a ele. Alterações genéticas, complicações no pós-parto, cirurgias e longas viagens podem desencadear trombose ao afetar o mecanismo de coagulação sangüínea , afirma o cirurgião vascular Erasmo Simão da Silva, coordenador da Liga Acadêmica de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo.

Tomar medicação que diminua a formação dos trombos (coágulos), manter as pernas em repouso num nível mais alto do que o corpo e usar meias de compressão são algumas das medidas preventivas adotadas por quem sofre de trombose, como é o caso do ator Jackson Antunes, que interpreta Leonardo em A Favorita.

Mas só isso não é suficiente para afastar os riscos. Na entrevista abaixo, o médico da USP explica, de forma bastante simples e didática, tudo o que você pode fazer para levar uma vida sem limitações.

Existe algum perfil de paciente mais sujeito à trombose? 
Estão mais suscetíveis à trombose venosa pessoas obesas, em tratamento de tumores, que apresentaram um derrame ou traumatismo grave ou pessoas internadas em unidades de terapia intensiva, além de pacientes com histórico familiar de trombose venosa. Mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais ou reposição hormonal, assim como os fumantes em geral, também estão mais sujeitos. 

Algumas circunstâncias, como alterações genéticas, afetam o mecanismo de coagulação: gravidez e pós-parto, cirurgias de médio e grande portes, infecções e doenças graves. Traumatismos e imobilização prolongada também aumentam o risco de uma pessoa sofrer uma trombose venosa.

Que riscos à saúde ela traz? 
O perigo mais grave da trombose é a chamada embolia pulmonar, que pode ser fatal. A embolia pulmonar ocorre quando fragmentos de coágulos (trombos) formados nas veias se desprendem e migram pela circulação até os pulmões, entupindo os vasos pulmonares e impedindo a perfeita oxigenação do organismo. 

Normalmente o problema acontece mais de uma vez?
Pacientes que já tiveram trombose uma vez têm mais chances de ter a doença novamente. Segundo as estatísticas, o risco de nova trombose é até 50% superior porque já existe o fator predisponente e a lesão do vaso venoso.

Qual a diferença entre trombose e embolia? 
A trombose é caracterizada pela formação de um coágulo de sangue (trombo) no interior das veias que bloqueia parcial ou totalmente o fluxo sangüíneo. O trombo surge quando ocorre algum desequilíbrio no mecanismo de coagulação e favorece a formação dos trombos. Isso pode estar associado a uma pré-disposição genética ou a condições transitórias, como obesidade, gravidez, tabagismo e uso de medicamentos hormonais. Já a embolia pulmonar ocorre quando um fragmento do coágulo sangüíneo se desprende e se desloca para os pulmões, onde pode provocar um bloqueio do fluxo sangüíneo e interromper a oxigenação do organismo. É uma condição séria que pode provocar dano permanente nos pulmões afetados e em outros órgãos do corpo. A embolia pulmonar é uma doença silenciosa e potencialmente fatal. Quase um quarto dos pacientes com embolia pulmonar sofre morte súbita.  

Por que a trombose é mais comum nas pernas? Ela pode ocorrer em outras partes do corpo? 
Embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo, em 85% dos casos, a trombose venosa profunda ocorre nas veias das pernas. Isso acontece devido à pressão venosa ser maior nas veias das pernas do que em outras veias do corpo por causa da ação da gravidade. 



Quais os sintomas mais comuns de que há algo errado? 
Os sintomas mais comuns da trombose são dor, inchaço súbito e não corriqueiro nas pernas, vermelhidão e calor associado a endurecimento de uma veia superficial e rigidez da musculatura posterior da perna. Os trombos formam-se subitamente, em segundos. Sua propagação pode demorar horas ou dias se o tratamento não for feito rapidamente. 

Anticoncepcionais podem favorecer a trombose? 
As mulheres são mais acometidas pela doença devido à maior freqüência de problemas genéticos que desencadeiam a trombose. Nas paredes venosas, existem receptores hormonais que causam relaxamento da parede da veia, e os hormônios femininos tendem a provocar o aumento de coagulação sanguínea. Por esse motivo, o uso de anticoncepcionais orais e hormônios de reposição hormonal aumentam os riscos de trombose venosa. 

Como é feito o tratamento? 
O tratamento preventivo é feito com medicamentos anticoagulantes, que evitam a formação de trombos. Os remédios protegem os pacientes mais suscetíveis do risco potencial de desenvolver a trombose venosa e a embolia pulmonar. Recentemente, foi lançado em alguns países europeus, um novo anticoagulante oral, o etexilato de dabigatrana, que previne a formação de trombos. Seu uso inicial está indicado na profilaxia da trombose em pacientes submetidos à artroplastia (cirurgia de reposição da articulação) do joelho ou quadril. Esse novo medicamento acrescenta uma importante ferramenta na profilaxia da trombose e da embolia pela possibilidade de administração oral. Não há, com ele, necessidade de colher vários exames para controlar a coagulação sanguínea. A profilaxia está indicada somente para pessoas com predisposição ou com fatores de risco e que vão ser submetidas a cirurgias ou realizar longas viagens. 

As meias tensoras ajudam mesmo? 
As meias são utilizadas na profilaxia e para o tratamento de pessoas que já apresentaram trombose. A intensidade do uso deve ser norteada pelo quadro clínico. Alguns pacientes devem usá-las sempre, outros somente em situações de risco. 

Algum tipo de massagem ajuda? 
As pessoas sem antecedentes e sem fatores de risco não se beneficiam de massagens ou de hábitos como dormir com as pernas elevadas. No quadro de trombose venosa aguda, o repouso com os membros elevados é fundamental. O tratamento mais indicado é realizado com anticoagulantes. 

Alguma doença é, geralmente, associada à trombose? 
Doenças hematológicas e tumores estão associados aos quadros de trombose mais graves.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/

Tratamento e prevençao de trombocitopenia induzida por heparina

 2012 Feb;141(2 Suppl):e495S-530S. doi: 10.1378/chest.11-2303.

Treatment and prevention of heparin-induced thrombocytopenia: Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines.

Abstract

BACKGROUND:

Heparin-induced thrombocytopenia (HIT) is an antibody-mediated adverse drug reaction that can lead to devastating thromboembolic complications, including pulmonary embolism, ischemic limb necrosis necessitating limb amputation, acute myocardial infarction, and stroke.

METHODS:

The methods of this guideline follow the Methodology for the Development of Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis Guidelines: Antithrombotic Therapy and Prevention of Thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines in this supplement.

RESULTS:

Among the key recommendations for this article are the following: For patients receiving heparin in whom clinicians consider the risk of HIT to be > 1%, we suggest that platelet count monitoring be performed every 2 or 3 days from day 4 to day 14 (or until heparin is stopped, whichever occurs first) (Grade 2C). For patients receiving heparin in whom clinicians consider the risk of HIT to be < 1%, we suggest that platelet counts not be monitored (Grade 2C). In patients with HIT with thrombosis (HITT) or isolated HIT who have normal renal function, we suggest the use of argatroban or lepirudin or danaparoid over other nonheparin anticoagulants (Grade 2C). In patients with HITT and renal insufficiency, we suggest the use of argatroban over other nonheparin anticoagulants (Grade 2C). In patients with acute HIT or subacute HIT who require urgent cardiac surgery, we suggest the use of bivalirudin over other nonheparin anticoagulants or heparin plus antiplatelet agents (Grade 2C).

CONCLUSIONS:

Further studies evaluating the role of fondaparinux and the new oral anticoagulants in the treatment of HIT are needed.